tag:blogger.com,1999:blog-65278863224629661912024-03-14T06:25:32.826-03:00Tudo de mim!vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.comBlogger110125tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-82305898719076505922012-01-05T22:33:00.001-03:002012-01-06T17:13:31.376-03:00Intensidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-WlxERARCxcs/TwZNAZEoaXI/AAAAAAAAAac/qY_JIn4V2QE/s1600/tumblr_l7odtmRx5Z1qb8ssvo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-WlxERARCxcs/TwZNAZEoaXI/AAAAAAAAAac/qY_JIn4V2QE/s1600/tumblr_l7odtmRx5Z1qb8ssvo1_500_large.jpg" /></a></div>
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Temos um problema chamado intensidade. Um problema meu. Alguém, por favor, me ensina a controlar essa mania de ser eu mesma demais. De calar quando eu deveria falar e, ao ser necessário uma palavra, fazer sempre o contrário. Acho que sou a pessoa mais torta que eu conheço e, também, a mais intensa nisso de fazer tudo torto. O fato é que de apego eu ando meio por fora. Meses inteiros ensaiando relacionamentos e dando fim aos inícios todas as vezes que me via transparecendo sentimentos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Não sei mais dirigir a coisa. Onde é que está o freio disso? De uma hora pra outra eu vi a coisa toda ficar enorme, bastou eu me permitir. No momento em que pensei "Vou deixar acontecer" a coisa já havia acontecido e só cresceu de lá até aqui. Ficou maior que eu e vem causando alguns estragos. E sim, eu já puxei minha orelha, mas não resolveu. Eu tenho vontade de ligar o tempo inteiro. E de dar colo. E de pedir de carinho. De andar de mãos dadas, trocar mensagens, dizer que sinto saudades. Exatamente todas essas coisinhas que a gente faz quando está apaixonada, num descontrole total e sem regras nenhuma. Passei muito tempo me controlando, sabe? Ligações contadas, mensagens bem planejadas, conversas decididas. Tudo quase que ensaiado, sem muita expectativa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Passei tempo demais tendo a coisa toda sob controle, tanto tempo que acabei desacostumando E então eu começo a me sentir com quinze anos e vivendo a primeira paixão, quando está tudo errado porque meus vinte e poucos não somam apenas anos, como também uma quantidade enorme de namoros e paixões frustradas. Eu já devia ter aprendido a não fazer essa coisa errada de sair despejando sentimento sobre os outros e declarando uma paixão que pode vir a nem ser paixão ainda. Intensidade é confuso, eu quase enlouqueço. E saber que eu sou assim me mete medo. Medo de não dar conta se a coisa se desdobrar de forma diferente da que eu espero. Fora o medo de colocar sentimento demais onde nada existe. Tenho vontade de saber como controlar, tanto a euforia quanto as coisas que começam a crescer aqui do nada e precisam ser colocadas para fora. Queria alguém que me falasse como agir, me ensinasse como voltar a ser tudo que vim sendo por tanto tempo e desaprendi do nada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tenho medo de que ele não entenda afinal, que culpa ele tem se as pessoas que conheci não me encantaram o suficiente? Não tem obrigação nenhuma de agüentar meus surtos de expectativa desmedida quando a gente ainda nem começou direito o que, na minha cabeça, pode vir a ser uma bonita história. Se eu não estragar tudo. Se ele não fugir com medo. Mas o que fazer agora? Intensidade é um daqueles lances que podem estragar tudo e, de repente, depois de vidas inteiras sendo intensa em saber o que fazer me vejo intensa em não saber o que escolher fazer, por querer com toda intensidade algo grande e saber que o resultado disso pode vir a ser nada. Alguma psicóloga disponível?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-81266915125836601652011-12-07T03:37:00.001-03:002011-12-07T03:43:15.581-03:00Até que...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bI3IV1H2Jk0/Tt8Jg3EWQ2I/AAAAAAAAAaQ/NkaH1AK52PY/s1600/tumblr_luimxe820K1qbwxizo1_500.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-bI3IV1H2Jk0/Tt8Jg3EWQ2I/AAAAAAAAAaQ/NkaH1AK52PY/s400/tumblr_luimxe820K1qbwxizo1_500.png" width="384" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
Tudo vai bem. Na mais santa paz. Calmaria total. Eis o bom da vida de solteiro e você aprendendo a apreciá-la, até que (...). É isso mesmo. Sempre tem esse "até que (...)". É incrível esse poder que a vida tem de entupir nosso caminho com coisas que não condizem com ele. Pelo menos não no momento.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
O fato é que você, por motivos maiores, decidiu deixar essa coisa de amor pra lá. Abriu mão de uma história bonita porque, fazendo as contas, nem lembra quanto tempo faz que alguém realmente valeu à pena. Você, já cansada dessa coisa de cruzar os dedos e esperar que qualquer coisa dê certo, jogou tudo pro alto e foi viver a intensidade. A intensidade do sábado à noite, do descaso, da doidera. O tal do "enfiar o pé na jaca" que você ouvia o mundo inteiro falar e que você sentia falta de viver. Pois bem, se bonito é fazer loucura a gente vai lá e tenta.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
MAS (porque sempre tem um "mas") em meio ao caos da sexta-feira tão esperada e cheia de bebida num lugar diferente e com pessoas mais diferentes ainda, surge alguém. Você lá fazendo exatamente o que manda a cartilha, nova adepta do "pega e não se apega", cheia de certeza que nada mais vai abalar suas estruturas... E então chega alguém. Você o beija, é claro. Sexta é dia de beijar - regra do bon vivant club. Mas até então você o beijaria e ponto. É assim que funciona: um cara, noite de sexta, álcool, beijos, nunca mais ver o cara. É o que me ensinaram e o que eu vinha fazendo muito bem. Mas o cara não foi embora, de jeito nenhum. Segurou minha mão, me deu outro beijo e não me largou mais.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
Eu sei, eu deveria ter cortado. Achei fofo, fui fraca. É que essa coisa de ser mulherzinha por muito tempo faz mal aos neurônios da gente e eles demoram pra se adaptar ao novo mundo. E com aquelas mãos carinhosas segurando as minhas e os olhos mais lindos que eu já vi... Não dava pra simplesmente fingir que não gostei. Eu gostei sim. E eis um castelo inteiro indo à baixo, porque, PASMEM!, sábado foi exatamente igual: mãos dadas, carinhos, até demonstrações de ciúmes. O cara que eu pegaria na balada por ser um rosto bonito no meio da multidão simplesmente segurou minha mão e não largou mais. Desestruturou tudo. Me procurou na segunda-feira. Me quer de novo. E me fez perder a vontade dessa doidera toda que é sim muito boa, mas não condiz muito com o que eu sou de verdade. O cara apareceu do nada e bagunçou tudo. Mais que isso: colocou tudo em seu devido lugar.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E todo o clichê do mundo inteiro parece a maior das verdades. Não esperar nada traz muita coisa. Não querer nada traz malas cheias de surpresas e, como dizem que é, surpresas boas. E a única coisa que você consegue pensar é que você lucrou, porque se der certo vai ser uma maravilha, mas se não for assim tudo bem, você nem esperava algo desse tipo mesmo. E uma lição das boas foi bem aprendida: O que a solteirisse não cura, outro amor vem e leva. Pra bem longe. E você sorri. É hora de começar tudo de novo e parar outra vez, numa outra sexta, com outro cara que te segure e não largue mais. Exatamente como, no fundo, você quer que seja. Hora de parar de deletar o passado e começar a deixar que o futuro seja, sem pressa nenhuma... é tão bom ganhar presentes!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Jéssica Taiza.</span></div>
<br />
<br />vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-6951993637239583762011-11-05T19:49:00.003-03:002011-11-05T19:54:55.236-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Kw-MSgfHrQ0/TrW-a_l5FxI/AAAAAAAAAaA/EvKFcIglk6w/s1600/brooke-sentada.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Kw-MSgfHrQ0/TrW-a_l5FxI/AAAAAAAAAaA/EvKFcIglk6w/s400/brooke-sentada.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5671648676699248402" /></a><br /><div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Das coisas que traduzem o meu momento.</div><div style="text-align: justify;">Não existe explicação para ser tomado de amor, alegria e gratidão. Um dia, simplesmente, as coisas fazem sentido, principalmente situações aparentemente desagradáveis do passado. Então você percebe que quando não conseguia andar, é porque estava aprendendo a ficar parado pra pensar mais, observar mais, cuidar de outras coisas que estavam sendo negligenciadas pela sua falta de tempo. A gente corre demais o tempo todo, mas isto não faz o nosso dia maior, isto só faz o nosso dia ser mais cansativo e nos empobrece. Por isso as pessoas perdem a beleza da segunda-feira porque passam as horas todas da semana esperando a sexta. E pouco se dão de prazer quando chega o final de semana, porque além de tudo, se deprimem no domingo. Há tanto a ser vivido de maneira mais leve, mesmo dentro desse turbilhão de trabalho e estudo e corrida pra ver quem acumula mais bens materiais. E todos esquecem que o corpo pede um olhar mais minucioso, os dias pedem mais admiração, as pessoas são mais importantes que as coisas e os acontecimentos são aprendizados, eternos aprendizados. As pessoas estão esquecendo que têm o direito à escolha e que cada um tem que passar por todas as estações do ano. Tenham sensibilidade para que a arte, por exemplo, penetre verdadeiramente o coração de vocês. Tenham consciência que a espiritualidade é um ato de amor e liberdade. Tenham vontade de alegrias cotidianas se dando um pouco mais de mordomia emocional quando tudo está dando "errado". E exerçam o egoísmo vezenquando. Se colocar nos 5 primeiros lugares vai te fortalecer a ponto de poder, um dia, ajudar verdadeiramente alguém, ou amar sem posse, ou estar feliz sozinho, ou...(complete a frase).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste momento, não tenho nada a dar a ninguém. Tenho uma energia concentrada na mudança que quer que eu saia da zona de conforto e cresça. Isso é muito difícil e solitário, não achem que seja apenas egoísta. Mas estou me dedicando ao processo com uma disciplina que nunca tive. Entendam, eu tenho amor sobrando em mim e poderia fugir do meu processo. Mas a proposta é cuidar do que foi negligenciado por tanto tempo. Um dia eu voltarei pra todo mundo que me queira como companhia, mas agora sou eu que escolho quem vai participar do meu ESPAÇO SAGRADO DE DENTRO.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Marla de Queiroz</div></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-11418141617229218572011-10-26T04:26:00.001-03:002011-10-26T04:32:08.107-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/-cNWrPJC7DoY/Tqe3aUKrzjI/AAAAAAAAAZY/9DYZk-ifWvA/s1600/tumblr_llvdmdCyN71qi858io1_500_large.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 330px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-cNWrPJC7DoY/Tqe3aUKrzjI/AAAAAAAAAZY/9DYZk-ifWvA/s400/tumblr_llvdmdCyN71qi858io1_500_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5667700318787063346" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><u><br /></u></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><u><br /></u></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div style="text-align: justify; ">Sobre a saudade eu sei. E sei também do tempo que passou, cada minuto incontável e, por vezes, tão demorados. Sei das cartas que não chegaram e também de todas que escrevi, mas não mandei. Sei de algumas coisas que te aconteceram e de quase nada sobre mim. Algumas coisas não mudaram. Outras se perderam sem que algo pudesse ser feito.</div><div style="text-align: justify; ">Às vezes quase te ligo durante a noite, mas desisto porque sei que você falaria impaciente de um jeito que eu sempre detestei. Às vezes penso em ver você, mas ainda não sei o que te diria e então deixo pra lá. Venho deixando para lá todos os dias. Adiando qualquer coisa que eu não sei o quê, mas que certamente não faria diferença alguma.</div><div style="text-align: justify; ">Nossa foto empoeirada guarda sorrisos tão verdadeiros. Tem qualquer coisa bonita nisso que eu ainda não sei descrever, mas quando souber te enviarei uma carta contando, pra você ler num domingo e pensar que nem sou de todo mal assim. Sou bem do bem na verdade. Talvez você não tenha percebido e eu bem admito que só descobri isso depois que você se foi. Mas, de qualquer forma, ainda solto palavrões quando bato com o joelho no canto da cama ou de alguma cadeira por ai. Nada tão imperdoável quanto às coisas que eu fazia antes. Você pode não acreditar, mas deixei de precisar pedir desculpas com tanta frequência. Deve ser porque não tenho mais com quem brigar pra decidir quem apagará a luz.</div><div style="text-align: justify; ">Sei de tudo o que você detestava em mim. E mudei. Sério. Melhorei em quase tudo. Só continuo tão ou mais exagerada quanto antes, mas também quem garante que não era isso que desencadeava todo o resto? Acho que eu nunca vou saber. Pra falar a verdade, nem me interessa. Na maior parte do tempo estou mais preocupada em ler ou assistir qualquer coisa que ficar me policiando pra ser alguém melhor. Ser alguém melhor tem de ser algo natural. É o que eu acho. Mas eu também acho que você não deveria ter ido embora, então o que eu acho não deve contar muito.</div><div style="text-align: justify; ">No fim das contas o que eu queria era que você recebesse essa carta. Eu não vou mandá-la, a gente sabe disso. Mas eu realmente queria que você lesse qualquer uma das milhões de cartas que escrevi pra você. Não para que me mandasse uma resposta. Eu sei que você não o faria. Era só pra eu saber que você não me esqueceu. Era só pra eu saber que mesmo não fazendo falta, você continua sabendo que eu existo. Sabendo que esse sentimento existe. E ele é lindo. E verdadeiro.</div><div style="text-align: justify; ">Era só pra você saber que quando chove é em você que eu penso. E quando faz sol eu quero ter você comigo. Se o tempo passa eu só o sei por que conto o tempo em que não tenho você. E tem alguma coisa no teu sorriso que não me deixa te tirar da cabeça. Mas isso não é coisa que dá pra escolher. E também se pudesse eu nem sei se faria. Porque não dói, sabe? Nem mesmo por um segundo. É bonito demais pra doer. É grande demais sentir alguém assim, independente de tempo. É mágico demais, pra alguém simplesmente me pedir pra deixar de te amar. Eu não vou. Pra lugar nenhum. Vou ficar aqui e continuar escrevendo. Vou sonhar todos os dias, sem esperar por nada. E não importa que digam que é errado. Tem tanta coisa errada no mundo que ninguém se importa em mudar. Sentimento bonito assim só pode é fazer bem. A gente sabe disso. Em cada riso dado, em cada momento juntos, em cada sonho realizado. A gente sabe disso. E só de saber que dividimos esse segredo, já sou feliz. Sem garantia nenhuma, mas com toda a esperança que só o amor é capaz de não deixar morrer.</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">Jéssica T.</div></span><br /></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-45732625484200688742011-10-15T04:33:00.004-03:002011-10-15T04:44:28.195-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/-O93z0cNOZPw/Tpk3t9VEJTI/AAAAAAAAAZA/HeahR0cxcho/s1600/ga5.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 220px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-O93z0cNOZPw/Tpk3t9VEJTI/AAAAAAAAAZA/HeahR0cxcho/s400/ga5.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5663619269091665202" /></a><br /><div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">"Isto não é um adeus. É apenas o caminho pelo qual o amor continua quando as palavras não aquecem o bastante para afastar o frio"</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Em meio a tantas dúvidas encontrei a certeza de que nada era exato ao te amar. Entre tanta gente covarde eu tive a coragem de me entregar. </span><span class="Apple-style-span">Rodeado de amores medíocres eu ousei desejar o sublime. </span><span class="Apple-style-span">Então que ninguém me peça para desistir ou voltar se o que há na volta ainda é o que me fez partir. Se por acaso não há mais a gente, me diga, qual motivo eu tenho para não querer daqui embora ir? </span><span class="Apple-style-span">E veja o tanto que eu pedi. Eu desejei, eu implorei, eu me ofereci por inteiro a qualquer um por algum pedaço a menos de saudade. Mas ninguém nunca trouxe o seu abraço, ninguém nunca trouxe o seu cheiro, </span><span class="Apple-style-span">nenhum nunca teve o seu jeito, todos erraram onde você acertou e acertaram onde você errou, ninguém nunca trouxe o seu medo e também nunca pensou em levar de mim esse desejo. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Só quem sente sente o que sente. Só quem sabe sabe o que sabe. Só a gente sente e sabe o que a gente viveu. Não me importa se o nome do que havia era amor, se era amizade o</span><span class="Apple-style-span">u se ainda estávamos no vazio complexo que habita entre os dois. Talvez se todos também pudessem sentir e saber haveria mais vida na vida, </span><span class="Apple-style-span">mais dia nos dias e mais corda nos corações desses tantos que já se esqueceram que precisam bater, que amar é viver, e que a recusa ao amor faz nascer aquelas estrelas que à noite todos esquecem de notar. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Havia alegria, </span><span class="Apple-style-span">havia o gostar da companhia...</span></span><span class="Apple-style-span"> É então que eu vejo que o amor sempre esteve lá e eu posso pensar que não era para ter sido, </span><span class="Apple-style-span">que pode dar um bom livro o amor do qual a vida nos livrou, que eu nunca te amei e parti, que você nunca foi um amigo de verdade e não se importou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> Há várias possibilidades que eu posso me dizer agora para confortar a alma. E há tantos motivos aqui que eu não saberia por onde começar. </span><span class="Apple-style-span">Então, se eu te falo sobre te esquecer eu confesso, eu não te esqueci, eu desisti. E desistir é apenas um jeito de seguir em frente e lembrar do que não se pode ter. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Eu voltarei, não sei de onde nem para onde, mas eu vou te procurar, meu amor, quando eu puder te chamar de "meu amigo", sem sentir que isso é pouco, sem que por isso haja dor. </span><span class="Apple-style-span">Até lá eu quero que você guarde todo dia um sorriso para mim e mesmo que eu não volte entregue a cada dia esse sorriso para o mundo e saiba que a vida pode sim ser feliz. </span><span class="Apple-style-span">E se eu não voltar, você já sabe o motivo, mas também saiba que eu vou recomeçar e encontrar algum jeito de a vida ser feliz sem a gente aqui comigo. </span><span class="Apple-style-span">Não que eu não seja feliz, mas eu vou achar um jeito de amar alguém de novo. </span></span></div></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-32554967108375669032011-10-14T01:46:00.002-03:002011-10-14T01:49:22.353-03:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ikjk259S1t8/Tpe-tTLLteI/AAAAAAAAAY0/59jJ5eL7njI/s1600/2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ikjk259S1t8/Tpe-tTLLteI/AAAAAAAAAY0/59jJ5eL7njI/s400/2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5663204741892257250" /></a><br /><div><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: small; ">Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. </span><span class="Apple-style-span" >E preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: small; ">Por que estamos tão perto e tão longe?</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" >(autor desconhecido)</span></b></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-34640290080383538852011-09-20T19:41:00.004-03:002011-09-20T20:25:17.057-03:00Losers. Or not!<a href="http://2.bp.blogspot.com/-txOgxPBINkc/TnkWp3SvIxI/AAAAAAAAAYk/FhFZ7A3gzTU/s1600/Vou%2Bsentir%2Ba%2Bsua%2Bfalta.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 222px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-txOgxPBINkc/TnkWp3SvIxI/AAAAAAAAAYk/FhFZ7A3gzTU/s400/Vou%2Bsentir%2Ba%2Bsua%2Bfalta.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5654575715613352722" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Estar vivo é perder. Perder os dias que passam, as horas que não voltam, os lugares aos quais não voltamos a pertencer. Viver é ter essa coisa grande, imensa, e cheia de surpresas que é acordar todos os dias e sentir o ar entrar e sair outra vez, numa próxima já diferente, porque nada volta a ser igual. Viver é saber que o não estar vivo está logo ali, mas se negar a aceitar isso e lutar para que isso demore a acontecer. </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Perder também é grande. Em dor, em medo, em luta, em recomeço. Perder é, antes de mais nada, precisar de forças para entender. Quem perde e não se entrega é gigante, pode muito. Quem perde e chora é humano, tem muito pra botar pra fora. Quem perde e se entrega, nunca merecia ter tido. Drasticidades à parte, perder também é sublime. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Ninguém descobre a força que tem até sentir o choro na gargante e continuar encontrando motivos pra sorrir. Ninguém sabe o quanto pode ir longe até perder o caminho. Quase ninguém consegue vê, mas perdendo se ganha muito: outra chance, nova vida, rumos diferentes; quem perde algo ganha possibilidades e, se der sorte, ganha conforto à curto prazo. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">E o melhor de tudo, quando perde-se algo é que descobre-se o valor daquilo. Sem filosofia barata de quem precisou perder pra dar valor, isso é cegueira. Falo de algo bem melhor que isso... Falo da saudade boa dos dias que não voltarão a ser, falo da grandiosidade dos momentos bobos e memoráveis ao lado de alguém com quem isso jamais voltará a acontecer, falo de perceber o quanto foi incrível mesmo que nunca mais volte. Sem chorar o leite derramado, perder e não poder ter de novo é se saber sortudo por um dia ter tido. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Sem olhar pro fim da estrada, sem cronometrar a caminhada, a gente quer mesmo é viver o que for concedido. Se for pra perder, que seja... Aproveitemos! Quem perde algo, já o ganhou um dia e nada é mais certo: Quem tem medo de entrar na guerra já está vencido.</span></span><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; "><b><br /></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; "><b>Jéssica Taiza</b></span></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-2507630397028658552011-09-20T19:18:00.001-03:002011-09-20T19:30:19.014-03:00New<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XhRYlyAxsPA/TnkTbz_338I/AAAAAAAAAYc/slX3GKy_0UM/s1600/tumblr_loouwh55wI1qbwxizo1_500.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 355px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-XhRYlyAxsPA/TnkTbz_338I/AAAAAAAAAYc/slX3GKy_0UM/s400/tumblr_loouwh55wI1qbwxizo1_500.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5654572175675875266" /></a><br /><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; ">Tenho evitado as músicas antigas, alguns lugares repetidos também. Com excessão de algumas pessoas, tenho realmente me focado no novo. Novos ares, sabe? Acho que não custa nada acreditar na filosofia barata de que o novo sempre resolve, ou ao menos acalma. Vez ou outra é mesmo preciso desempoeirar a vida, abrir mão do velho, conhecer sabores.<o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; ">Músicas novas tocando na minha playlist e tem sido ótimo! É como uma agenda que a gente compra no início do ano e precisa encher de memórias, dar sentido às datas, usar muitos novos adesivos. Tenho uma playlist inteira pra encher de vida, sabe o que é isso? Muitas músicas pras quais dar sentido, nas quais botar saudades. É vida nova, histórias do começo, mil oportunidades. Sem dor ou peso algum. Sem nenhuma perda pela qual chorar. Nem sei bem como consegui, mas é revigorante sabe? Dá até certo orgulho!<o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; ">Mudei o caminho que seguia diariamente pra chegar às minhas obrigações diárias, pintei as paredes do quarto e venho lendo livros de autores desconhecidos. De repente me bateu essa necessidade, uma vontade enorme de ser nova, pra ser inteira, pra me doar. E por incrível que pareça, não sinto saudade alguma do que eu costumava ser, nem das coisas que já nem me pertenciam e eu fazia questão de aprisionar dentro de mim... Todas as gavetas estão vazias, sonhando com meias novas e bastante movimento.<o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; ">Com essa coisa toda de varrer a sujeira a gente até meio que se camufla. Um achado aqui e o coração pula, outro achado ali e os olhos ficam cheios d'água, no fim do dia a gente já até acostumou e consegue até sorrir das lembranças. Depois que a dor vira piada fica muito fácil fazê-la ir embora e não demora muito até se estar vazio de qualquer outra coisa que não seja a esperança. O sorriso não deixa de denunciar que já é possível começar de novo, os olhos não fazem a mínima questão de esconder os espaços da alma que precisam de mobília nova e bons sentimentos.<o:p></o:p></span></div><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; ">E o coração? Ah, o coração tá uma beleza que só vendo. Espaçoso, arejado e louco pra bater acelerado, mas bem paciente. Sem aperto nenhum, sabe? Como se jamais tivesse sido o coração amarrotado de outrora, com um amontoado de coisas já sem valor algum. Engraçado como ele anda bem humorado e caloroso, tá tinindo, nem acredita que vai poder sonhar outra vez e já conta as horas, mesmo que vez ou outra acabe disfarçando. De repente tenho a sensação de que posso qualquer coisa e de que a próxima história de final feliz será a minha, sem muita expectativa, mas bastante força de vontade. E o coração tem sentido que eu posso, tem me dado a maior força, outro dia enquanto eu procurava músicas novas pra tocar no carro tenho quase certeza que ouvi ele dizer, confiante e baixinho "Paixão agora? Só se for nova, novinha em folha", e eu nunca vi meu coração tão cheio da razão.</span></div><div style="text-align: justify;margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; "><br /></span></div><div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: left; "><span style="color: black; font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 10pt; "><b>Jéssica Taiza</b></span></div></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-71288834808241934092011-08-24T03:51:00.001-03:002011-08-24T03:57:02.473-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4BwONOpbVzw/TlSgq-nuO-I/AAAAAAAAAYU/2OxIydvYdA8/s1600/GA%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4BwONOpbVzw/TlSgq-nuO-I/AAAAAAAAAYU/2OxIydvYdA8/s1600/GA%25281%2529.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Mas eu não apareci. Eu não quis aparecer. Perdoe se eu não te liguei. Desliguei o celular consciente de que haveria, no meu dia, alguma ligação buscando sobre explicações. E não tenho explicações para dar. Não quero ter. Porque tenho medo de sentir. Tenho medo do meu próprio coração. E sua chegada inesperada só me entrega essa certeza que não se conclui em frases ou pensamentos exatos. Eu não apareci porque meu coração anda sensível e confuso. Te encontrar, colocar os meus olhos dentro dos teus, tudo isso renovaria imensas certezas e gigantescas dúvidas sobre todo esse tempo que passou entre nós. Existe um laço, alguma conversa que precisa existir, alguma explicação que necessita de espaço e não me sinto preparado para jogar esse jogo. Mesmo depois de quanto tempo, você sabe dizer? Atendi teu segundo telefonema ao acordar no susto. Justas as suas cobranças. Rouca a minha voz de quem dormiu muito mal. Fria a maneira como você conduziu o nosso próximo encontro. Sutis as sensações, que eu não havia conseguido decifrar desde a sua entrada nos meus dias. O fato é que sua ligação nesse domingo me esclareceu intimidades e dores que eu não tinha notícias desde muito tempo. E é o tempo que quando não nos resolve alguma história, faz com que ela perca o vigor. Você perdeu o vigor. Nós perdemos o vigor. Essa história de debater relações, de dar nome aos bois, de discutir intimidades pode ser muito saudável nos filmes. Na vida real faz muito mal. Especialmente quando é o silêncio quem dialoga entre as personagens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Egídio La Pasta Jr.</span></b></div>
vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-21876010268056033512011-08-17T23:56:00.003-03:002011-08-17T23:56:48.615-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-5MPZ0VqKoNQ/Tkx-7aN7uTI/AAAAAAAAAX8/ANuiZTxeiKw/s1600/tumblr_lox3t0EBrK1qcerilo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-5MPZ0VqKoNQ/Tkx-7aN7uTI/AAAAAAAAAX8/ANuiZTxeiKw/s1600/tumblr_lox3t0EBrK1qcerilo1_500_large.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sou tão estranha... Às vezes eu gosto de ficar sozinha, de não falar com ninguém. Às vezes converso horas, com qualquer um. Às vezes eu fico exageradamente triste, feliz, ou com raiva, do nada. Às vezes, eu escuto uma música milhares de vezes sem cansar dela: "isso me acalma, me acolhe a alma, isso me ajuda a viver"... É que as músicas que eu gosto parecem ser um pedaço da minha vida. Guardo lições nelas. Às vezes eu falo coisas que não deviam ser ditas e deixo de falar as coisas que realmente importavam. E às vezes eu machuco as pessoas, às vezes elas é que me deixam em pedaços, mas não me perco. Junto, colo, guardo os pedacinhos. E sim, há vezes em que eu não peço desculpa. Algumas vezes me arrependo do que faço, do que digo, do que escolho. E quero voltar atrás. E na maioria das vezes, eu esqueço do quanto aprendi com meus erros e do quanto eles foram necessários também, do quanto eu cresci e do quanto eu me sinto bem agora, mesmo eu sendo assim, talvez tão estranha. Às vezes, esqueço de mim. Mas hoje, marquei um encontro comigo. Fazia tempo que não me olhava de frente, de perto. Não posso me atrasar... Estou ansiosa pelo encontro! É que de repente bateu uma saudade louca de tudo, dos amigos antigos, das pessoas que passaram pela minha vida, até dos amores que não deram certo, da infância, do tempo que que eu deitava a cabeça no travesseiro e só tinha coisas boas pra pensar, nada de preocupações, decepções... E ali eu tinha certeza de ser feliz! Ali eu aprendi a ser feliz, e segui praticando a lição, a duras penas. Só de piraça, só por teimosia, decidi ser feliz pra sempre. E tenho sido, mesmo quando não sei perceber. Não tenho saudade de ser feliz, tenho saudade de quem eu sou quando reconheço isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-47078919735653405982011-08-13T03:49:00.006-03:002011-08-13T03:50:51.938-03:00Em paz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zmcLWK43dhg/TkYeAVO6j-I/AAAAAAAAAX4/nlFne2ffhfY/s1600/peace.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zmcLWK43dhg/TkYeAVO6j-I/AAAAAAAAAX4/nlFne2ffhfY/s1600/peace.jpg" /></a></div>
<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;">Uma das grandes sensações que alguém pode experimentar nesta vida é a de paz. Paz consigo mesmo, com o mundo e com as pessoas que fazem parte da sua vida. A paixão não é um sentimento que traz paz pra ninguém. Ela te tira do prumo, deixa seu coração acelerado e suas mãos suadas. Paixão e medo caminham lado a lado. O medo também te tira do prumo, deixa seu coração acelerado e suas mãos suadas. Uma pessoa apaixonada quer o outro tanto tanto tanto que tem medo de perder. Ainda que ela não se dê conta disso, o medo de perder existe quando se está apaixonado. A paixão não traz paz. É um sentimento passageiro, perturbador. Arrasa corações adolescentes, mas é vista com muito cuidado pelos mais experientes no assunto. A sensação de paz, ao contrário do que muita gente imagina, não é uma sensação morna, neutra ou de que nada acontece. Ao contrário. As coisas acontecem, mas elas andam no ritmo certo. Não tem nenhum Deus nos acuda, o mundo não vai acabar amanhã e, se for, não há nada que alguém possa fazer (portanto, nada de afobação!). Paz é uma sensação de que (como alguém já disse antes) a direção é mais importante que a velocidade – e uma ligeira desconfiança de que a direção está certa. Paz é quando o mundo não precisa parar pra você descer, pois você pode descer a qualquer momento e tem total controle da situação. Paz é ter a cabeça vazia diante de uma estrada que não tem fim. Paz é colocar sua cabeça no travesseiro à noite e dormir com a certeza de que você não enganou ninguém, não mentiu pra conseguir nenhuma vantagem ou usou de alguma forma ilícita pra conquistar alguma coisa ou alguém. Você tem a nítida sensação do que é paz quando você não busca a felicidade em cada coisa que faz ou em cada lugar que vai. Paz é quando você está na hora certa e no lugar certo simplesmente porque você acha que aquela hora e aquele lugar são certos pra você estar. Paz é querer aquela pessoa que também te quer e, se um dia uma das partes não quiser mais, tudo bem. Você também vai estar em paz pois não precisa de outra pessoa pra viver. Paz é estar feliz com sua própria companhia assistindo filme sexta-feira à noite. Paz é uma sensação interna de que sua busca não acabou mas que ela não acaba quando você encontra. Paz é não ter saudade do passado. Ou ter, mas viver em harmonia com ele. É não esperar pelo futuro com se ele existisse porque, na verdade, o futuro acaba no exato momento que começa. Paz é a sensação de que tudo vai dar certo e, se não der, você terá outra chance. Paz é acordar na beira do mar e não ter nada pra fazer. Ou ter. Paz é uma ave livre abrindo as asas no seu ombro. Paz é um cachorro te olhando nos olhos. Paz é uma sensação de dever cumprido. De uma obra entregue no prazo. De fiz meu melhor. Paz é o final de um espetáculo de teatro depois que as cortinas se fecham. Paz é um par de olhinhos te olhando com admiração e respeito. Paz é uma sensação para poucos, mas aqueles que a experimentam não trocam por nenhuma outra sensação do mundo que possa se acabar num piscar de olhos. Se eu pudesse dar uma fórmula mágica da paz em um texto, eu daria. Mas, por enquanto só posso descrever um pouco do que estou conhecendo. Que não é quente, não é frio e muito menos morno. É leve, é novo, é seguro. Paixão, como eu ia dizendo, tem muito mais a ver com medo do que com amor. O amor é leve. É maduro. É terra firme de se pisar. A sensação de paz é um sentimento tão nobre quanto o amor, só que mais apurado. A paz é sublime.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><b>Brena Braz.</b></span></div>
vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-8602305536022347842011-08-13T03:43:00.002-03:002011-08-13T03:45:28.957-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-8yFDQuu9NtA/TkYdaWGlIDI/AAAAAAAAAX0/sukFUmI4DHI/s1600/desa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-8yFDQuu9NtA/TkYdaWGlIDI/AAAAAAAAAX0/sukFUmI4DHI/s1600/desa2.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sei que é uma besteira. O problema é que as besteiras juntas, formam um aperreio desses bem grandes. Não, nem é aperreio. É mais uma chateação. Sim, porque quase não fico mais triste. Mas, tenho sentido muita raiva. Muita vontade de fazer você sentir o mesminho pra entender como é ruim. Aí, fico pensando no que poderia fazer e não encontro nada que te aflija. Parece que você é imune a essas pequenices, mas só parece. Ninguém é, na verdade. Ninguém. Bem sei. Mas, enquanto não descubro como, fico ali com a mão gelada e o coração apertado. Não tenho dúvidas sobre o porquê. Sei que você acha que não é nada demais e vai morrer achando que não é nada demais, mas puxa vida. É tão impossível assim se colocar no lugar do outro? Fazer um esforcinho? Porque eu faço um esforço medonho pra não me importar, mas até agora não tenho conseguido muito. Pelo contrário, fico achando que é muita falta de consideração e falta de consideração das pessoas que mais importam nesse mundo parece infinitamente mais grave. Eu não vou te falar essas coisas, porque não adianta te falar essas coisas. Você só se chateia, eu só me chateio e não muda nada. Mas, precisava desabafar. Embora, isso também não mude nada.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Briza Mulatinho.</b></span></div>
<br />
<br />vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-54612946439496705192011-08-13T02:09:00.001-03:002011-08-13T02:10:17.288-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ISXoVdhs_ck/TkYGfVR__xI/AAAAAAAAAXo/j9RakSZr94s/s1600/GR.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-ISXoVdhs_ck/TkYGfVR__xI/AAAAAAAAAXo/j9RakSZr94s/s1600/GR.png" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;">A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curto, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto. Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><b>Caio F. Abreu</b></span></span></div>
<div style="line-height: 18px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #4c1130; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-15885789995040488812011-08-01T11:49:00.004-03:002011-08-01T11:54:28.770-03:00O amor é o ridículo da vida<a href="http://2.bp.blogspot.com/-RG7F7s6J2kw/Tja9STFYqPI/AAAAAAAAAXk/qG0BUysco-E/s1600/tumblr_lmyk47m23K1qjcxvzo1_500_large.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 232px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-RG7F7s6J2kw/Tja9STFYqPI/AAAAAAAAAXk/qG0BUysco-E/s400/tumblr_lmyk47m23K1qjcxvzo1_500_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635900105758910706" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: small; ">É, já dizia Cazuza. Me sinto ridícula agora, mas é um ridículo bom, sabe? Daqueles momentos que a gente se sente indefesa, pequenininha, com vergonha da besteira que fez, parecendo um bichinho arredio, feito quando o Lupo faz sujeira na sala e fica se escondendo de mim, porque sabe que eu vou brigar, mas sabe também que depois eu vou perdoar, porque quem ama, sempre perdoa. 'E mais que perdôo, eu amo": li isso em algum lugar e achei bonito que só! Sempre soube que ele também, a gente se sabe. E sei também que era preciso o desentendimento pra haver reconciliação, então, aceito a condição. É gostoso quando a gente discute e faz as pazes pra ser melhor, quando a gente se estranha e depois se entranha, com isso se cresce. É ruim, mas é bom! Gosto de alimentar nossa plantinha, com todas os legumes e sucos que ela precisa pra crescer saudável, mesmo os que ela não gosta, porque é assim que a gente faz com quem a gente ama.</span></div><div><br /></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-30161295443952228352011-07-26T05:26:00.005-03:002011-07-26T05:50:46.274-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/-NJzYxiXhA3w/Ti5-Qry8ClI/AAAAAAAAAXc/8WPWihN9ock/s1600/500daysofsummer5%255B4%255D.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 273px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-NJzYxiXhA3w/Ti5-Qry8ClI/AAAAAAAAAXc/8WPWihN9ock/s400/500daysofsummer5%255B4%255D.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5633579008986450514" /></a><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Nosso canto tem a cara da gente. Cara de uma menina de cabelos pretos e de um cara de barba. Tinha nossas coisas espalhadas, nossos CDs, nossos livros, e almofadas. Almofadas que você usava pra brincar de me sufocar quando eu ficava insuportável de tanto falar. E tinha também esquecida em algum canto aquela nossa foto abraçadinhos, aquela outra de você mostrando a língua, e eu te amando ainda mais. E tinha todas suas roupas, em todos os cantos, suas camisetas que eu adorava cheirar quando você se ausentava, seus perfumes, tinha você pra todo canto... mas era preciso sua presença pra qualquer coisa acontecer. Tinha nossos lençóis bagunçados, onde a gente se encontrava, onde a gente contrariava a matemática e faz 1+1 continuar sendo 1. Onde a gente matava nossas fomes, onde o mundo lá fora perdia todo o sentido, onde eu saia pra você entrar. O chuveiro... tantas boas lembranças dali, de quando chegava primeiro e você estava no banho e eu ficava ali, te observando, te olhando falar coisas aleatórias, mordendo os lábios pra segurar a vontade de te explorar, de entrar na água contigo já molhada pelo teu desejo. Tantas noites debaixo do cobertor vendo coisa nenhuma na TV, noites em que me escondia no teu peito por causa do meu medo de trovões, noites em que sentia tua mão amparando todos os meus medos. Aquelas tardes ociosas de domingo que você me contava no chão da sala, todos os seus sonhos de menino... me contava das suas decepções, dos seus medos e lá fora começava uma chuva fina, me aninhava no teu colo, te fazia meu e me descobria cada vez mais sua. E tudo fazia parte da vida que a gente resolveu partilhar. E existia os dias ruins. Dias em que não insistia pra você vir pra cama ao invés de ver o futebol, que você não corria pro banho depois que já estava lá... Dias que sentia ainda mais vontade de tua boca morna com hálito de café, mas me agarrava no silêncio. Tudo ocasionado por ciúmes, implicâncias, coisas sem fundamento. Mas era só te olhar, olhar teu cabelo bagunçado, que meu coração tecia uma prece silenciosa e pedia por você. Pegava tua atenção e quando nossos olhos se cruzam o orgulho pegava a porta de saída e sumia. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Nosso canto tem a cara da gente, ai e aqui. Agora, só falta você!</span></div></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-74146840997324942332011-07-25T01:30:00.001-03:002011-07-25T01:45:39.974-03:00<a href="http://1.bp.blogspot.com/-PGBdTQ8QHMM/Tiz0khJ075I/AAAAAAAAAXU/G6ZuJmHvnk4/s1600/tumblr_l2qyq4zVNg1qanm15o1_500.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 305px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-PGBdTQ8QHMM/Tiz0khJ075I/AAAAAAAAAXU/G6ZuJmHvnk4/s400/tumblr_l2qyq4zVNg1qanm15o1_500.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5633146142145703826" /></a><div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" >-Oi.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >-Oi.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Impera aquele silêncio constrangedor...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Até que ele o quebra e diz:</span></div><div><span class="Apple-style-span" >-Estava em casa, perdido entre trabalho, músicas e lembranças e no meio disso tudo, você. Tentei abstrair, mas você me cutucava no pensamento, com teu jeito macio de falar, com teu jeito doce de pedir mais, </span></div><div><span class="Apple-style-span" >com todos os 'cadinhos' que tua voz pronuncia.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Eu também pensava em ti. Estava lendo um artigo sobre anatomia e ouvindo Biquini Cavadão, até que tocou aquela música que foi nosso tema no carro aquele dia que o desejo teve pressa.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- E porque não me ligou? Não foi até mim? Se sentia saudade?</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Veja bem, eu não disse que senti saudade. Eu disse que pensei em você.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Mas você é orgulhosa! Nunca desce do salto e eu te adoro assim, toda pequena.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ela perde um pouco da pose, sente o rosto queimar e fica sem saber o que fazer com as mãos, ajeita a franja, cobre o pedaço da barriga descoberto pela blusinha branca e não o encara.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ele se corrói. Sente tesão e ao mesmo tempo raiva. Como ela pode parecer tão 'nem aí'? Se no fundo ele sabe que ela arde em desejo por ele. Ele aprendeu a ler os seus olhos e eles não mentem.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Enfim, me conta... como tá sua vida? Suas coisas? Diminuiram as brigas com sua mãe? tá comendo direito?</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ele se aproximou, sentiu o perfume da pele morena dela, olhou pra sua blusa branca que denunciava os seios mortos de sede da sua boca. Chegou perto do seu ouvido...</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >-Eu falo tudo o que você quiser saber sobre minha vida, mas depois. Agora quero só te dizer que não existe outra. Que você é a única que me deixa assim, quebrando orgulho, </span></div><div><span class="Apple-style-span" >quebrando barreiras só pra poder te sentir minha.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Lábios, umidade, mordidas, mãos desesperadas por tomarem posse do que acham-se donas. Ela sorri um sorriso safado ao ver que se rende ao único homem que a desperta de menina a mulher. </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Não tem mais ele/ela ali, tem dois corpos famintos como lobos na caça, naõ tem mais carinho, nem tão pouco palavras doces... são dois sendo um, é um sendo todos. Todos os desejos do mundo.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ele vibra ao ver seu longo cabelo preto desenhando a curva das suas costas, arqueadas pra ele, vê uma gota de suor que desce até onde ele agora tateia com as mãos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Me pega pra você, assim... rápido... assim... aperta... assim... sente.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >- Você é minha. Só minha. Isso... se rende... me domina. Olha nos meus olhos...</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ela sorri... morde o lábio... solta um gemido contido, mas intenso. Ele esquecia do dia que passou, afundado em papéis, com ligações intermináveis...</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Ela esquecia que um dia, deixou de ser dele.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >-Fala que me ama!</span></div><div><span class="Apple-style-span" >-Não, não vou falar. Não quero romance agora. Odeio romance quando tuas mãos grandes me tomam.</span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-10431812094952791832011-07-24T23:58:00.000-03:002011-07-25T00:02:32.636-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HOE9_MLjx_g/TizcVgNSgvI/AAAAAAAAAXM/ZgRhQW1BbKE/s1600/1290997144776_f.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-HOE9_MLjx_g/TizcVgNSgvI/AAAAAAAAAXM/ZgRhQW1BbKE/s400/1290997144776_f.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5633119495914685170" /></a><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >E sinto a necessidade de dizer que te reencontrar me fez sentir viva outra vez. Ainda tens o toque, a voz, os traços, pele e pêlos pelos quais me perdi um dia e pelos quais não reclamo de perder-me outra vez. Ver teu sorriso e ouvir teu riso, nem podes imaginar a felicidade que isso me trouxe, quase igual a de quando pela primeira vez você disse que me amava. E embora eu saiba que você já sabe quero lembrar que o amo tanto ou mais quanto amava a última vez que toquei teus lábios e senti teu corpo, e saiba que a saudade doeu muito e a espera quase me mata, mas por esse momento eu sentiria tudo outra vez. E não é por ser submissa ou por falta de amor próprio, é simplesmente por saber que ninguém no mundo consegue me fazer feliz como você me faz. Eu passaria, sem nenhuma saudade do mundo lá fora, o resto da minha vida aqui.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-78033368037670707142011-07-18T05:35:00.005-03:002011-07-18T05:38:16.680-03:00<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-VbZPjRm1bDo/TiPv8QvHPzI/AAAAAAAAAW8/BvTGlHaYq4Y/s1600/querido+john.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="http://2.bp.blogspot.com/-VbZPjRm1bDo/TiPv8QvHPzI/AAAAAAAAAW8/BvTGlHaYq4Y/s400/querido+john.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"Não faço ideia de onde você está no mundo, John.. E entendo que perdi o direito em saber esse tipo de coisa há muito tempo. Só espero que esteja seguro onde quer que esteja... e que você seja feliz. E espero que em noites como essa, você ainda pense em mim. E quero que saiba que não importa o que aconteça.. Não importa onde esteja, não importa quanto tempo passe.. Não importa se responda ou não.. Sei que foi real como ainda é. E sempre será. Até mais, então."</span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><b>Dear John</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-79148649702853891122011-07-15T04:35:00.003-03:002011-07-15T04:42:30.945-03:00<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xjV-wO-jIeg/Th_uBPmaP0I/AAAAAAAAAW0/xAwi1GNMLOY/s1600/10166475.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 248px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-xjV-wO-jIeg/Th_uBPmaP0I/AAAAAAAAAW0/xAwi1GNMLOY/s400/10166475.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5629479764371324738" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; ">O dia estava começando tão lindo, o sol parecia aqueles de desenho animado, faceiro e sorrindo... Uma borboleta amarela pousou no meu ombro e eu senti vontade de ligar pra você. </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Vontade de ouvir sua voz, falando coisas sem sentido, falando coisas nossas, falando coisas suas... te ouvir falando... ouvir o timbre da sua voz que eu já decorei. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Mas meu coração foi tomado por incertezas e não liguei. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Porque meu coração nunca me obedece e ele ia proferir palavras que minha razão certamente odiaria. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Melhor deixar, melhor carregar em mim a certeza de que vai passar. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Sendo que eu sei que nada que é passageiro pode causar </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">tamanha dor. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; "> </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Alterno entre te odiar e te amar. O coração dá umas batidas mergulhado na esperança de dias azuis sem você e me engana. Do nada ele volta a bater como se dissesse teu nome. Não acabou, não vai acabar, não vai ser passado. Não agora.</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Lembro de momentos que a gente ainda não viveu. Toco seu rosto no ar, sinto sua barba roçando minha saudade. É, eu ainda sinto você.</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Eu que tenho tanta dificuldade com finais, não consigo dar um final pra esse texto. Como você mesmo vive dizendo eu sou tão teimosa que teimo até comigo. E agora é pura teima. Não quero dar um final pra esse texto, porque não quero dar um final pra você. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; ">Você que mal começou... é você. Que aqui, vai ficar sem final.</span></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 14px; line-height: 21px; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; "><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><b>Nanda Gregorio</b></span></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-6740641809695195752011-07-13T18:34:00.010-03:002011-07-13T18:55:36.503-03:00Com qualquer humor, com qualquer sorriso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" src="http://0.gvt0.com/vi/2XOL0EckLcg/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2XOL0EckLcg&fs=1&source=uds"><param name="bgcolor" value="#FFFFFF"><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/2XOL0EckLcg&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 19px;"></span><br /><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666666; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito</span><br /><span class="Apple-style-span">Nem que seja só pra te levar pra casa</span><br /><span class="Apple-style-span">Depois de um dia normal...</span><br /><span class="Apple-style-span">Olhar teus olhos de promessas fáceis</span><br /><span class="Apple-style-span">E te beijar a boca de um jeito que te faça rir</span></span></div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color: #666666; line-height: 19px;">Hoje eu preciso te abraçar...</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"></span></span><br /></span><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666666; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; ">Sentir teu cheiro de roupa limpa...</span><br /><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px; ">Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!</span></span></div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span"></span></span><br /></span><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #666666; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span">Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!</span></span><br /><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span">Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...</span></span><br /><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span">Em estar vivo.</span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;" ><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: rgb(102, 102, 102); margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; "><span class="Apple-style-span">Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...</span><br /><span class="Apple-style-span">Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...</span><br /><span class="Apple-style-span">Que eu faço tudo errado sempre, sempre.</span></div><div style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: rgb(102, 102, 102); margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 20px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; "><span class="Apple-style-span">Hoje preciso de você</span><br /><span class="Apple-style-span">Com qualquer humor, com qualquer sorriso</span><br /><span class="Apple-style-span">Hoje só tua presença</span><br /><span class="Apple-style-span">Vai me deixar feliz</span><br /><span class="Apple-style-span">Só hoje</span></div></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-64216874536865100822011-07-07T21:02:00.005-03:002011-07-07T21:36:02.028-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/-b7GHx-k3VHM/ThZJU8rbz9I/AAAAAAAAAWg/Px9GOwkb-LU/s1600/I%2Bmiss%2Byou.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 259px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-b7GHx-k3VHM/ThZJU8rbz9I/AAAAAAAAAWg/Px9GOwkb-LU/s400/I%2Bmiss%2Byou.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626765408680529874" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "> </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Eu não deixei de amar você, nós sabemos disso. Não se deixa de amar o amor da sua vida, a pessoa pra quem você se entregou por inteiro, a pessoa que te teve na mãos. Não, eu não deixei de amá-lo. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Eu aprendi a amá-lo ainda mais. Aprendi a amá-lo tanto que entendi que a sua felicidade, infelizmente, não é como a minha. Ela não está comigo, assim como você. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">O inevitável é não pensar nas noites que dormi vestida naquela camisa, como também na camisa que presava pelo nosso amor. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Noites em que antes de dormir te imaginava chegando, com qualquer desculpa que fosse, pra dormir ao meu lado. Você não veio. Canções, histórias, pessoas, lugares, viagens, vitórias, derrotas, </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">vidas para dividir com você e você não veio, nunca soube do que eu tinha para lhe dar, nunca saberá. E não fosse a chuva que caiu por várias noites e o sol que insistiu em nascer tantos outros dias,</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "> poderia bem dizer que por muito tempo o tempo se manteve parado. Eu na espera de um alguém que já não existia, contando uma história que na verdade nunca aconteceu. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Dos e-mails que não recebi, das mensagens que não me chegaram, das ligações que não tinham sua voz o que ficou foi a mágoa de saber da saudade que você não sentiu. T</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">anto amor do outro lado da cidade e você dormindo sozinho, me fazendo passar frio. </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Tentei contar todos os Kms que tiram nossas noites de paz e deixam o frio maior. Você sabe, essas noites longe de ti, não tem sido fácil. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Tem uns pensamentos antes de dormir que saltam dos planos de reencontro pro medo imenso de perder você pra essa distância e saudade imensa que ficaram nos espaços que eu costumava ocupar. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Queria assistir filmes na madrugada com você, queria isso todas as madrugadas da semana e queria que a semana nunca tivesse fim. Queria sentir teu cheiro vindo no ar, </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">em meio às nossas conversas sobre o futuro e também sobre o que passou, teu cheiro misturado ao som da nossa música enquanto você me beija e, finalmente, o frio passou. </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Queria sentar no teu colo no fim do dia, meus braços agarrando seu pescoço e nosso riso fácil, sem nenhum motivo maior, a não ser a imensidão que é não estar longe, poder tocar. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Queria você aqui pra dormir, pra acordar, pra brigar por coisas bobas e fazer as pazes com beijos sem fim, </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">mas só tenho a saudade e um celular que alivia esse apertinho e a insegurança que essa distância acaba por causar. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">E a gente tenta porque pra nós compensa, embora ninguém entenda. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">A gente tenta por saber que toda a distância que separa nossos corpos não consegue separar nossos sonhos e nem apagar as lembranças boas que fazem a gente querer sempre mais. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">A gente tenta porque o tempo passa e vem o reencontro, vem os beijos demorados, vem as noites sem sono, vem o amor sem fim. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">A gente tenta por ter essa coisa mágica que rola quando nos olhamos e parece ser a primeira vez, quando nos abraçamos e o mundo inteiro parece conspirar a favor, parece nunca ter nos afastado. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">E acredito em todas as canções que cantam coisas bonitas sobre amores que crescem mesmo com a distância; </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">leio cheia de fé e felicidade histórias de distâncias que não separaram e que renderam bons finais felizes e faço-me surda pra quem diz que não vai dar certo, que o tempo vai estragar... </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Ninguém estraga o que existe entre a gente, nada apaga as coisas que vivemos. Meu bem, para mim, você continua segurando minhas mãos enquanto caminho até uma lanchonete à procura de um jantar. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Para mim você é a canção preferida que toca no rádio, um seriado que eu assisto diariamente pela sensação boa que me causa, um livro que eu leio e ao chegar no fim queria que não tivesse acabado. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Todos os Kms que não me deixam te tocar não são nada quando sonho com você ou quando penso, cheia de esperanças, que o tempo correrá e nossos corpos se abraçarão outra vez. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Toda essa distância não é nada quando no fim dessa estrada eu sei que vou encontrar você, os mesmos olhos e a mesma boca, cheio de coisas novas para dividirmos. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Ainda haverão alguns reencontros, quem sabe alguma troca boba ou intensa de palavras. O plano era ser discreta, aprender a controlar esse impulso que grita palavras que eu preciso calar. O plano era ficar bem, </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">estar bem e me sentir feliz em ver você bem também, o plano era dar fim aos sentimentos que ficaram e manter a casa arejada para novos sabores, pessoas e lugares. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Vai ser bom ouvir sua voz, descobrir de longe seu perfume novo e quando meus olhos derem de encontro com teu corpo e lembrar de quando ele era meu vou pensar mil coisas, alguns segredos nossos, </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">mas vou silenciar. Ainda lembro o sabor mágico de tirar tua roupa e algumas músicas ainda me falam sobre você. Não se preocupe, vou ter controle dessa vez e não por saber que é sensato, mas por ser preciso.</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "> É preciso que alguns dos nossos nós se desfaçam e é hora do tempo realmente passar pra mim e pra você - mais pra mim é verdade, </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">que não deixei um dia sequer de pensar em todas as probabilidades de voltarmos atrás. Não voltamos. Diferente do que pregam é bem mais fácil olhar pra frente e caminhar, </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">mesmo sem destino, deixando o caminho às costas num passado que é relembrado todo dia e o mesmo número de vezes é visto como inalcançável, sem sentido algum. Não há sentido em nada, </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">eu não tenho sentido nada, só uma coisa que deve ser o que chamam de saudade. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Em algum momento você vai pensar em mim? Se perguntar em silêncio sobre mim enquanto me ver ser boa atriz e fingir que tudo bem? </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Quem sabe pensar no tom bobo da minha voz te falando verdades que você não acredita. Quem sabe pensar nas vezes em que não fizemos amor, nas vezes em que isso era tudo o que tínhamos. </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Queria que você pensasse nos meus olhos, de como mudam o tom e a direção, de como giram sem controle e de como ficam ternos sempre que te encontro, de costas ou não, </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">o dono particular dos meus melhores momentos. Mas você não se apega aos detalhes, você me esqueceu rápido, feito um furacão seguiu em frente e tantas casas depois da minha fica impossível notar meu olhar. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Tens minha admiração por isso... todo esse autismo, confiança. Você se tornou o que eu era antes de você, levou de mim a mágica que eu via em superar. Qualquer hora dessas eu pego de volta. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Você sempre me surpreende e eu fico me perguntando se algum dia ainda vou te confidenciar coisas sobre querer você sem todo aquele desespero de sempre, sem todo esse medo de não acontecer jamais. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Você que não é meu e me pertence, todos os sonhos e essa constelação sentimental que paira no ar todas as vezes que te ouço e te devoro em pensamento. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">E quando a mente ficar vazia, porque uma hora ela vai cansar, vou te ver sair calado e eu na minha, congelando, fazendo de conta que meu mundo não está aos poucos caindo a cada passo que você dá. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Vou até sorrir torto, todas essas artimanhas que passei meses treinando, e vou levar meus olhos carregados pra um canto qualquer e fingir que eles estão apenas perdidos, que não te viram passar... </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">enquanto minha alma procura a tua prum re-conhecimento, começar do zero, um primeiro encontro e primeiros toques. Nossas almas longe dessa confusão que acontece em volta dos nossos corpos. </span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Duas almas falando a mesma língua, voltando ao encantamento, encontrando mágica em se apaixonar. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">E eu ainda tenho o dom de procurar um final feliz pra nossa história, essa que há muito tempo já se findou.</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "> Eu continuo o amando, às escondidas, da minha forma meio errada e assim, de certa forma, cumprimos sem perceber a nossa promessa de que seria pra sempre. Você calado no seu mundo, observando o meu. </span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">Eu, como sempre, falando muito mas não com a voz e sim com essas letras embaralhadas que continuam te trazendo aqui e me ajudando a falar com você sem que você perceba, sem que ninguém saiba, </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; ">sem que o mundo veja.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 14px; ">Que meus erros do passado não te impeçam de tentar outra vez, </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); line-height: 14px; ">de amar novamente!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px; "><b>Textos da, <a href="http://alineinyourbook.blogspot.com/">Jéssica Taiza.</a>. sempre falando tudo por mim!</b></span></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-40272315177951383172011-07-06T00:34:00.001-03:002011-07-06T00:37:16.868-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-fTEuSi0C71E/ThPXTolB8KI/AAAAAAAAAWY/LagIthYB0DI/s1600/tumblr_lauyyzXXO41qbwxizo1_400.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://3.bp.blogspot.com/-fTEuSi0C71E/ThPXTolB8KI/AAAAAAAAAWY/LagIthYB0DI/s640/tumblr_lauyyzXXO41qbwxizo1_400.png" width="423" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu poderia me reinventar te contando como passei meus últimos dias, mas penso que as informações seriam meio incompletas, só sei do gosto de vodca e preguiça que não levantam comigo, misturados com o perfume agressivo de outros rapazes que dormi junto desejando acordar nunca mais. Os papos chatos, os sabores de beijos secos que não se sobrepõem ao seu na minha língua, as músicas altas demais que ouço com a manifesta intenção de estourar um tímpano, e explodir dentro de mim tudo que você ainda representa. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olha pra mim. Ando finalmente me divertindo, sendo feliz pela noite, e transcorrendo os dias como se o futuro bonito fosse o que realmente parece ser - apenas um elogio falso pra gente sentir que sonhar é tão bacana quanto viver. Embora eu ainda acorde quente e molhada de pesadelos que tenho contigo, sempre de olhos abertos e inchados, claro. Dele, eu interpreto que o amor não passa de um cachorro louco, dando voltas, correndo atrás do rabo, babando doente de raiva. Você é meu eterno agosto, rapaz. Louco e amargo. Seu sarcasmo sempre foi o diabo da nossa comunicação, então eu ordeno: tira esse riso sórdido do rosto, não vá pensando que essas palavras jorram da minha boca como placebo pro meu desconforto. A dor é meramente ilustrativa, e psicológica também. Ninguém jamais me fez sofrer, nunca me obrigariam a isso, sempre que sofri por alguém foi porque quis, não por julgar que valessem a lágrima, cada uma delas. Se corri tanto atrás de você foi pela ideia fixa de fazer justiça com as próprias pernas. Mas agora tá tudo bem. Aprendi que quanto mais superficialmente você costura uma relação, menos chance há de se afogar. Navegar é preciso, o negócio é não faltar nas aulas sobre como boiar em águas nem doces nem salgadas. Hoje posso dizer convicta que prefiro o clarão das aparências que a penumbra de mergulhar fundo, sem saber como respirar abaixo do chão. Agora, como boa marinheira de incontáveis viagens, finalmente sei como desatar nós. Eu sei, tudo isso soa meio triste e solitário, mas durante todo esse tempo que você ficou ao meu lado me ensinando como ser sozinha, tudo indica que fiquei boa nisso. Essa não é minha vida mesmo, essa alegria é emprestada, esse sorriso é postiço. No meu rosto decorado com pó diluível, a maquiagem é à prova de decepção - especial pra quem vaga pela noite sem o retornável desejo de quebrar a cara. E desse corpo que ofereci pra ser só seu, também não sou mais dona, agora é quase de quem quiser. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cara, eu só queria te ver mostrando que precisa de mim, vez que outra. Que me amasse com ênfase nas vezes que não mereci ser amada. Porque, entre me sentir inútil só pra você e me sentir inútil pro resto do mundo, optei pela diversidade. Ok, não vou mentir, tenho sentimentos de estimação por você. Mas estou deixando de alimentá-los. Um dia eles morrem.</span></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 21px;"><b>Gabito Nunes.</b></span></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-41983842735949026592011-05-15T18:23:00.001-03:002011-05-15T18:32:19.010-03:00<div><br /></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cImjD59dzaQ/TdBFgteZSDI/AAAAAAAAAWQ/GqrowpFS0oo/s1600/voc%25C3%25AA%2B%25C3%25A9%2Bmeu%2Bdestino.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><br /><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 398px; height: 252px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-cImjD59dzaQ/TdBFgteZSDI/AAAAAAAAAWQ/GqrowpFS0oo/s400/voc%25C3%25AA%2B%25C3%25A9%2Bmeu%2Bdestino.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607057964341479474" /></a><div style="text-align: justify;">No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse. Havia algo delicioso de se sentir que escorregava de dentro da gente e se esparramava no sorriso. Escapulia no olhar. Cantava no silêncio. Fazia florescer pés de sol no tempo encantado em que estávamos juntos. Dispensava nomes e entendimentos. Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria. De vida abraçada. De chuva quando beija a aridez. De lua quando é cheia e o céu diz estrelas. Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse. Havia algo maravilhoso para ser dado e recebido, daqueles presentes que a vida embrulha com os seus papéis mais bonitos e entrega, toda contente, para duas pessoas. Havia algo para ser trocado, e troca é quando duas vidas se sentem olhadas ao mesmo tempo. Havia algo que fazia um coração falar com o outro, ouvir o que era dito, gostar do que era dito, rir com o que era dito, sentir-se espelhado, sentir-se enternecido, querer brincar, muito além do que qualquer palavra, por qualquer motivo, por qualquer defesa, tentasse, em vão, esclarecer. Uma vontade de parar todos os relógios do mundo para eternizar a dádiva da presença compartilhada, e a impressão de que às vezes até conseguíamos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse. Havia algo que escapava, ileso, dos artifícios todos, todos tolos, que a razão arranjava para não deixar o amor fluir com a beleza dele, o chamado dele, a natureza dele. Amor sempre arruma brecha para escoar entre os dedos temerosos do medo. Pode ser que a gente sinta tanto receio e se proteja tanto, as feridas antigas cicatrizadas coisíssima nenhuma, que nem consiga vivê-lo em sua plenitude. Mas que ele escoa, escoa. Esparrama no sorriso. Escapole no olhar. Canta no silêncio. Diz.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse. Havia algo que delatava o desejo, os quarteirões da gente todos iluminados com o fogo feliz da sensualidade, iluminadas as ruas todas que dão acesso ao lugar onde o corpo e a alma costumam se encontrar e dançar numa única canção. Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno. Algo raro e precioso. Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições. Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem. Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 102, 153); font-family: Trebuchet, 'Trebuchet MS', Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><div class="separator" style="text-align: left;clear: both; "><b>Ana Jácomo</b></div><div style="text-align: left;"><br /></div></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-46743451156900260742011-05-15T06:10:00.003-03:002011-05-15T06:16:47.388-03:00<div><br /></div><div><br /></div><a href="http://1.bp.blogspot.com/-E6a4eJZub_U/Tc-Zep_p49I/AAAAAAAAAWI/7njlIyhfGt4/s1600/1275948399267_f.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 250px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-E6a4eJZub_U/Tc-Zep_p49I/AAAAAAAAAWI/7njlIyhfGt4/s400/1275948399267_f.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5606868813047522258" /></a><div style="text-align: justify;">Um silêncio constrangedor paira entre aquele "eu sei que você sabe que estou a fim de você tanto quanto sei que você sabe que está a fim de mim". Permanecemos quietos, fingindo que ninguém anda louco pra ficar bem agarradinho de outrem. Mas até o padeiro na cozinha sabe. Aí lembro daquela do Los Hermanos. Canto ela um pouco, baixinho, fitando nada. Você grita que adora essa. Eu me assusto. Não por gostar dessa, mas pelo grito. Eu já sabia. Agora vai lembrar de mim sempre que escutar. Ou seja, quase sempre. Aí eu canto como quem não quer nada, querendo tudo "...até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei...". Você finge não entender.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><b>(desconhecido)</b></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6527886322462966191.post-22992614987947759472011-05-02T18:39:00.005-03:002011-06-09T13:01:12.524-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-e6QqPvfOm4M/Tb8m1yHT9CI/AAAAAAAAAWA/yvangK7pjoo/s1600/500%2Bdias%2Bcom%2Bela.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 267px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602239166899549218" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/-e6QqPvfOm4M/Tb8m1yHT9CI/AAAAAAAAAWA/yvangK7pjoo/s400/500%2Bdias%2Bcom%2Bela.jpg" /></a> <br /><div><br /><div style="TEXT-ALIGN: center"><span class="Apple-style-span"><u><br /></u></span></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-e6QqPvfOm4M/Tb8m1yHT9CI/AAAAAAAAAWA/yvangK7pjoo/s1600/500%2Bdias%2Bcom%2Bela.jpg"></a><br /><div><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="Apple-style-span">As promessas estão todas aí. Posso escolher aquele que vai me amar incondicionalmente e me colocar num pedestal, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">que vai tentar encher minha vida de luz e sorrisos e não vai se conformar com minhas meias alegrias. Basta responder um chamado, basta eu dizer sim. Mas tudo que vem fácil, vai difícil. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E minhas tentativas de gostar das pessoas já me esgotaram. Não quero começar mais nenhuma relação que eu já conheço o script: eu me encanto, ele se apaixona, eu me esforço pra gostar, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">ele tenta me conquistar, eu me culpo, ele sofre. Tudo isso gasta energia, me desilude e me deixa cada vez mais fechada. Fico achando que então devo me interessar pelos que não vão gostar de mim logo de cara, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">porque aí eu é que sofreria e quem sabe assim eu conseguisse me fixar. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E a razão vai tomando conta de mim de novo. Como vou tropeçar se sempre calculo meus passos? Como vou me entregar se sempre calculo meus braços? Eu não vejo mais encanto em ninguém, </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">não me iludo por palavras que teriam tudo pra me agradar. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E eu quero mesmo é o complicado. Aquele que não olha em volta porque tomou o maior pé na bunda da história e não quer mais saber de mulher. </span><span class="Apple-style-span">Aquele que minha família odiaria e que em pouco tempo eu enjoaria porque não tenho assunto pra falar, mas que na verdade não faço questão que abra a boca pra isso. Eu quero o esquisito. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Aquele que não me faz preocupar com concorrência porque eu sou a única que viu e gostou. Que se fecha tanto no seu mundinho que nem percebe minha existência. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">E de repente, o complicado se torna fácil. Olhou pra mim, esqueceu a ex, aprendeu a gostar do que eu gosto. Virou só mais um final. Já deu tempo de me apegar, de ficar com medo de terminar. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">Mas não tem jeito: nessa história toda, a única complicada sou eu.</span></div><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><strong>Autor desconhecido</strong></span></div></div></div>vanessa mourahttp://www.blogger.com/profile/05974846799281040065noreply@blogger.com0