10.5.09

Toda vez quer eu digo adeus

E por dentro, tudo o que sentia eram os passos marcados no chão, com a cabeça na mão e o coração estrangulado por tantas coisas que nem nada e nem ninguém queria saber. E tudo era verdade, nunca soube escrever, mas era verdade. Algumas coisas vão chegando ao seu fim na hora que realmente precisam acabar. E como ultimamente, o que nem chegou a ser. Vamos desprezar nossos corações, vamos conhecer pessoas novas, dar espaço para outras invasões. Vamos abrir as portas, os braços e as pernas. Vamos nos trair. Vai, podemos contradizer nossas verdades e nos proteger com o perigo. Cair e quebrar os joelhos para desaprender a levantar. Eu posso fingir que não dói porque sei mentir.


Eu fui embora, tendo certeza mais uma vez de que nunca sou eu que vai embora.

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