1.8.11

O amor é o ridículo da vida


É, já dizia Cazuza. Me sinto ridícula agora, mas é um ridículo bom, sabe? Daqueles momentos que a gente se sente indefesa, pequenininha, com vergonha da besteira que fez, parecendo um bichinho arredio, feito quando o Lupo faz sujeira na sala e fica se escondendo de mim, porque sabe que eu vou brigar, mas sabe também que depois eu vou perdoar, porque quem ama, sempre perdoa. 'E mais que perdôo, eu amo": li isso em algum lugar e achei bonito que só! Sempre soube que ele também, a gente se sabe. E sei também que era preciso o desentendimento pra haver reconciliação, então, aceito a condição. É gostoso quando a gente discute e faz as pazes pra ser melhor, quando a gente se estranha e depois se entranha, com isso se cresce. É ruim, mas é bom! Gosto de alimentar nossa plantinha, com todas os legumes e sucos que ela precisa pra crescer saudável, mesmo os que ela não gosta, porque é assim que a gente faz com quem a gente ama.

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